Boiadeiros
Os espíritos que se manifestam formando a linha dos Caboclos boiadeiros são aguerridos, valorosos, sisudos, de poucas palavras, mas de muitas ações.
Apresentam-se como espíritos que, quando viveram no plano material, eram tocadores de boiada, pastoreadores, etc.
O laço e o chicote são seus instrumentos mágicos de trabalhos espirituais e só eventualmente usam colares de semente ou pedras.
Os seus pontos cantados sempre aludem a bois e boiadas, a campos e viagens.
São combativos e muitos, senão todos, entram na “quimbanda” para combaterem e cortarem magias negativas.
Então temos a figura do mítico peão sertanejo, do tocador de gado, como arquétipo para espíritos manifestarem-se e, usando dos seus conhecimentos ocultos, auxiliarem as pessoas nos momentos mais difíceis de suas “travessias” pela evolução na matéria.
O arquétipo é forte, impositivo, vigoroso, valente e destemido, impressionando os desconhecedores dessas nuanças entre as linhas de Umbanda.
A linha de boiadeiros é sustentada em um dos seus mistérios por Ogum, e a alusão aos cavalos, ao tocar da boiada, ao laçar e trazer de volta o boi desgarrado do rebanho, atolado na lama, o arrastado pelos temporais, o que se embrenhou nas matas, o que foi atravessar os rios e foi arrastado pela correnteza, etc., tudo tem a ver com o trabalho realizado por esses destemidos espíritos boiadeiros de Umbanda.
Cavalos: filhos de Fé
Boi: espírito acomodado
Boiada: grande grupo de espíritos desgarrados reunidos por eles e reconduzidos lentamente às suas sendas evolucionistas
Laçar: recolher à força os espíritos rebelados
Atolado: espíritos que afundaram nos lamaçais e regiões astrais pantanosas
Açoitados pelos temporais: eguns caídos nos domínios de Iansã e do tempo. Por isso os “temporais inclementes”
Açoite ou chicote: instrumento mágico de Iansã feito com fios de crina ou de rabo de cavalo
Laço: instrumento do tempo e tem a ver com as ondas espiraladas de Iansã
Bois afogados em rios: espíritos caídos nas águas profundas das paixões humanas
Bois arrastados pelas correntezas: espíritos arrastados pelas correntezas turbulentas da vida
Bois que se embrenharam nas matas e se perderam: espíritos que entraram de forma errada nos domínios de Oxóssi
Bois atolados em lamaçais: espíritos caídos nos domínios de Nanã Buruquê
Bois perdidos nos pantanais: espíritos que abandonaram a segurança da razão e se entregam às incertezas das emoções
Boi: espírito acomodado
Boiada: grande grupo de espíritos desgarrados reunidos por eles e reconduzidos lentamente às suas sendas evolucionistas
Laçar: recolher à força os espíritos rebelados
Atolado: espíritos que afundaram nos lamaçais e regiões astrais pantanosas
Açoitados pelos temporais: eguns caídos nos domínios de Iansã e do tempo. Por isso os “temporais inclementes”
Açoite ou chicote: instrumento mágico de Iansã feito com fios de crina ou de rabo de cavalo
Laço: instrumento do tempo e tem a ver com as ondas espiraladas de Iansã
Bois afogados em rios: espíritos caídos nas águas profundas das paixões humanas
Bois arrastados pelas correntezas: espíritos arrastados pelas correntezas turbulentas da vida
Bois que se embrenharam nas matas e se perderam: espíritos que entraram de forma errada nos domínios de Oxóssi
Bois atolados em lamaçais: espíritos caídos nos domínios de Nanã Buruquê
Bois perdidos nos pantanais: espíritos que abandonaram a segurança da razão e se entregam às incertezas das emoções
Boiadeiros são espíritos que conduzem de volta às pastagens tranqüilas e seguras os “bois” que se “desgarraram” e se desviaram da grande corrente evolucionista humana.
É para buscá-lo de volta e reincorporá-los, mesmo que à força (o laço e o chicote), que os boiadeiros (Caboclos de Ogum ligados ao Tempo) existem.
Eles não são só espíritos de ex-vaqueiros ou ex-peões. Eles são grandes resgatadores de espíritos rebelados contra a Lei Maior porque não aceitam os “cabrestos” ou as “peias” criadas por ela para educar os “cavalos e bois” chucros e arredios, difíceis de serem domados e domesticados.
O simbolismo por alusão é tão associado à lida com o gado e com suas dificuldades que, ou interpretamos corretamente ou muitos desavisados ficarão com a impressão de que eles são só espíritos de ex-peões tocadores de gado no plano material.
• Ogum é o senhor das demandas
• Iansã é a senhora dos eguns (espíritos)
• Logunan é a senhora do Tempo cronológico
No tempo, em que tudo acontece (a evolução), esses Caboclos de Ogum demandam com suas forças das trevas pela libertação e reerguimento consciencial dos espíritos amparados pela nossa divina Mãe Iansã.
A linha de boiadeiros é uma linha transitória criado por Ogum e outros Orixás para que todos os Exus de Umbanda, assim que evoluam, possam galgar um novo grau de trabalhos espirituais.
É para buscá-lo de volta e reincorporá-los, mesmo que à força (o laço e o chicote), que os boiadeiros (Caboclos de Ogum ligados ao Tempo) existem.
Eles não são só espíritos de ex-vaqueiros ou ex-peões. Eles são grandes resgatadores de espíritos rebelados contra a Lei Maior porque não aceitam os “cabrestos” ou as “peias” criadas por ela para educar os “cavalos e bois” chucros e arredios, difíceis de serem domados e domesticados.
O simbolismo por alusão é tão associado à lida com o gado e com suas dificuldades que, ou interpretamos corretamente ou muitos desavisados ficarão com a impressão de que eles são só espíritos de ex-peões tocadores de gado no plano material.
• Ogum é o senhor das demandas
• Iansã é a senhora dos eguns (espíritos)
• Logunan é a senhora do Tempo cronológico
No tempo, em que tudo acontece (a evolução), esses Caboclos de Ogum demandam com suas forças das trevas pela libertação e reerguimento consciencial dos espíritos amparados pela nossa divina Mãe Iansã.
A linha de boiadeiros é uma linha transitória criado por Ogum e outros Orixás para que todos os Exus de Umbanda, assim que evoluam, possam galgar um novo grau de trabalhos espirituais.
Guias: Boiadeiro
Mistério sustentador: Mãe Iansã, Pai Ogum e Logunan
Cor: Azul escuro, amarelo e preto
Erva: Bambu, arruda e peregum
Frutas: Abacaxi, carambola, limão (frutas acidas)
Saudação: Maromba jetuá!
Bebida: Pinga e cerveja
Elemento: Pólvora, pedras (hematita, granada, turmalina preta, ônix preto)
Fumo: Cigarro de filtro vermelho, de palha e charuto
Velas: Azul escuro, amarelo e preto
Flores: Cravo vermelho
Semente: Anis estrelado e olho de boi
Alimento: Farofa, mandioca, carnes e pimenta
Atua: Colhendo espíritos perdidos no tempo (fora da Lei)
Mistério sustentador: Mãe Iansã, Pai Ogum e Logunan
Cor: Azul escuro, amarelo e preto
Erva: Bambu, arruda e peregum
Frutas: Abacaxi, carambola, limão (frutas acidas)
Saudação: Maromba jetuá!
Bebida: Pinga e cerveja
Elemento: Pólvora, pedras (hematita, granada, turmalina preta, ônix preto)
Fumo: Cigarro de filtro vermelho, de palha e charuto
Velas: Azul escuro, amarelo e preto
Flores: Cravo vermelho
Semente: Anis estrelado e olho de boi
Alimento: Farofa, mandioca, carnes e pimenta
Atua: Colhendo espíritos perdidos no tempo (fora da Lei)