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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Apenas ver o olho espiritual não é suficiente...

Apenas ver o olho espiritual não é suficiente; o mais difícil para o devoto é penetrar essa luz. Mas, pela prática de métodos superiores, como a Kriya Yoga, a consciência é conduzida ao interior do olho espiritual, entrando em um outro mundo de dimensões mais vastas.

Paramahansa Yogananda, A Yoga de Jesus

terça-feira, 4 de junho de 2013

O poder libertador da Kriya Yoga

O poder libertador da Kriya Yoga quebra as barras da prisão do karma. Jamais encontrei, no Oriente ou Ocidente, uma técnica tão maravilhosa como esta. Quem seguir a Kriya e o caminho da Self-Realization Fellowship progredirá muito.Medite e, em alguns anos, veja os resultados em você mesmo. Conceda-se um pouco de tempo; não espere resultados imediatos. Você não pode ficar saudável ou ganhar dinheiro da noite para o dia; é preciso tempo. São necessários oito anos para formar um hábito. Se você meditar e praticar a Kriya profundamente por oito anos, verá que está a caminho do autodomínio.

Como parte de sua meditação diária, faça a seguinte afirmação e repita várias vezes: “Pai, Tu estás livre de karma. Sou Teu filho. Estou livre de karma, agora e para sempre.” É isso que quero que você sinta. O que foi dito hoje é uma das mais grandiosas mensagens que já transmiti para superar o todo o sofrimento.

Paramahansa Yogananda, O Romance com Deus

domingo, 2 de junho de 2013

Ioga

Ioga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Iogue em postura de lótus praticando pranayama.


Prática de asana: Parshvakonasana / rája trikônásana. Nomenclaturas diferentes dependendo da linha do praticante.
Ioga (em sânscrito e páli: योग, IAST: yoga, AFI: [joːgə]) ou yoga é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia.1 A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo.2 3 No hinduísmo, o conceito se refere à uma das seis escolas (āstika) ortodoxas da filosofia hindu, e à sua meta rumo ao que esta escola determina como suas práticas.4 5
Os principais ramos do ioga incluem a raja-ioga, carma-ioga, jnana-ioga, bacti-ioga e hata-ioga.6 7 8 O Raja Yoga, compilado nos Ioga Sutras de Patanjali, e conhecido simplesmente como ioga no contexto da filosofia hinduísta, faz parte da tradição Samkhya.9 Diversos outros textos hindus discutem aspectos da ioga, incluindo os Vedas, os Upanixades, o Bagavadguitá, o Hatha Yoga Pradipika, o Shiva Samhita e diversos Tantras.
A palavra sânscrita yoga tem diversos significados,10 e deriva da raiz yuj, que significa "controlar", "jungir", ou "unir".11 Algumas das traduções também incluem os significados de "juntando", "unindo", "união", "conjunção" e "meios".12 13 14 Fora da Índia, o termo ioga costuma ser associado tipicamente com o Hatha Yoga e suas asanas (posturas), ou como uma forma de exercício.
Um(a) praticante avançado(a) da ioga é chamado de iogue.

Índice

O vocábulo ioga

O termo ioga
No devanágari, alfabeto utilizado no sânscrito, o termo é originalmente escrito desta forma: योग. Provém da raiz sânscrita yuj, que significa "jungir", "cangar", "arrear", "atrelar", "prender", "juntar". Quando se atrela o boi à canga ou jugo, ou ainda quando se junta a parelha de animais, isto significa que se está colocando esses animais em condições para o trabalho. Por isso, a raiz "yuj" também significa "adequar", "preparar" ou "utilizar".
A idéia de que a raiz "yuj" poderia significar "unir" no sentido de "integrar" (física ou misticamente) surge possivelmente a partir de uma afirmação vedantina que define o Ioga como a "união" entre o Jivatma e o Paramatma, que na verdade passam a ser um só. Mas "yuktam" (que é o particípio passado desse verbo) não significa "unido", mas "atrelado", "preparado" ou "adequado".
Ioga interpretado como "união" nos meios vedantinos, carece de sentido principalmente no Advaita Vedanta, onde tudo é Brâman, o Absoluto que abarca tudo o que existe, então não há a necessidade de "união", pois qualquer desunião, separação é mera ilusão (Maya), por isso há a descoberta da união sempre existente, a descoberta de Brahman em todas as coisas, inclusive no próprio individuo.
No Ioga Sutra essa interpretação de ioga como "união" também carece de sentido, pois somos e sempre fomos em essência o Purusha, a consciência incondicionada e eterna, que não precisa ser unida a nada, muito pelo contrário precisa ser desidentificada dos processos fenomenológicos da natureza (Prakrti).
Definições formais nas escrituras
Os textos hindus que discutem aspectos da ioga incluem principalmente os Upanixades, o Bagavadguitá,o Hatha Yoga Pradipika e o texto mais importante de todos, o Ioga Sutra.
No Bagavadguitá:
"É dito que Ioga é equanimidade da mente". (II, 48) "Ioga é a excelência nas ações". (II, 50)
No Ioga Sutra:
"Ioga é o recolhimento das atividades da mente" (I, 2)
Comentários de Vyasa aos Sutras de Patanjali:
"Ioga é Samadhi". (I, 1)
Nos Upanixades:
"Não conhece doença, velhice nem sofrimento aquele que forja seu corpo no fogo do Ioga. Atividade, saúde, libertação dos condicionamentos, circunspecção, eloquência, cheiro agradável e pouca secreção, são os sinais pelos quais o Ioga manifesta seu poder." Upanixade Shvetashvatara (II:12-13).
"A unidade da respiração, da consciência e dos sentidos, seguida pela aniquilação de todas as condições da existência: isso é o Ioga." Upanixade Maitri, VI:25
"Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. Essa firmeza calma dos sentidos chama-se Ioga. Mas deve-se estar atento, pois o Ioga vem e vai." Upanixade Katha, VI
Grafia
Particularmente no Brasil, mas também em Portugal e outros países, há uma certa polêmica em relação à ortografia do termo, devido às inúmeras convenções utilizadas para a transliteração de idiomas escritos em caracteres diferentes dos latinos, como o grego, o hebraico e as línguas da Índia. As grafias atualmente propostas aparecem em quase todas as variações possíveis: "yôga", "yoga", "yóga" e, por fim, "ioga", única forma em língua portuguesa que é considerada ortograficamente correta.
No Ocidente, alguns autores diferenciam conceitualmente a palavra dependendo de sua grafia. Ironicamente, apesar de a palavra significar união, as diferenças também partem das diversas formas de se pronunciar a palavra ou redigir o termo transliterado.
A grafia adotada na Wikipédia é "ioga", a forma aportuguesada também utilizada nos dicionários. A exceção é para as citações e nomes próprios de livros ou linhagens, para os quais foram mantidas as grafias originais adotadas na literatura de cada modalidade. Por extensão, é adotada também a forma "iogue" para se designar o praticante de ioga.
Pronúncia
Na pronúncia do termo sânscrito, ouve-se a primeira e segunda letras (considerando a palavra transliterada para o alfabeto latino) soando rapidamente, o Ô fechado e uma leve prolongação desta letra. O 'ga' é soado rapidamente com o 'g' quase mudo. Podemos ouvir a pronúncia ideal da palavra no subcontinente indiano, principalmente na Índia, já que muitos termos derivados do sânscrito estão sendo preservados pelo hindi, idioma indo-ariano comumente utilizado neste país.
Noutros países em que a filosofia vem sendo praticada com grande entusiasmo observa-se variações interessantes. Na Argentina, a variação é encontrada na pronúncia CHôga, garantindo o som chiado do "y" falado nesta região. No Brasil, a divergência fonética é sobre a letra 'O'.

Linhas

Há dezenas de linhas diferentes de ioga no mundo, que propõem não necessariamente caminhos contraditórios, mas sim diversos caminhos para alcançar o mesmo objetivo: o Samádhi, ou Iluminação da Consciência.
Vários são os métodos e escolas para se atingir esta meta, porém ela sempre é o referencial. As escolas mais antigas utilizam-se de métodos estritamente técnicos. As escolas mais modernas tem uma conotação tendendo mais ao espiritualismo, fruto da difusão do Vedanta na época medieval. Desenvolveu-se ao longo da história no oriente, particularmente na Índia, e que nos dias de hoje está amplamente difundido no mundo todo, inclusive no ocidente.
Algumas linhas de ioga são: Ashtanga Vinyasa Yoga, Bhakti Yoga, Hatha Yoga, Iyengar Yoga, Jñana Yoga, Karma Yoga, Kriya Yoga, Raja Yoga, Raja Vidya Yoga, Siddha Yoga, Tantra Yoga, Kundalini Yoga, Prakriti Yoga entre outras.
Na Índia, país de origem da ioga, os mestres Krishnamacharya (B.K.S. Iyengar, Pattabhi Jois e Desikachar), Swami Sivananda, Gurudeva, Swami Vivekananda e Sri Aurobindo são algumas das principais referências.
Ioga Sutra de Patañjali


Lahiri Mahāśaya sentado em lótus. Foto do livro Autobiografia de um iogue, de Paramahamsa Yogananda
Ver artigo principal: Ioga Sutra
A obra Ioga Sutra de Pátañjali (300 a 200 a.C.) é um tratado clássico da filosofia ióguica e contém seus principais aspectos. O sistema filosófico do Ioga como exposto no Ioga Sutra aceita a psicologia, metafísica e fenomenologia da escola Samkhya, por isso pode-se dizer que são duas escolas irmãs, diferenciando apenas no uso do Íshvara (Senhor, um Purusha nunca afetado pela Prakrti) que o Ioga usa para uma pratica chamada Íshvara pranidhána, entretanto o Samkhya não consegue provar ou não provar sua existência.
A obra foi escrita em sânscrito, e oferecem uma série de desafios, pois os sutras (literalmente "fio condutor") são aforismos sintéticos, curtos, alguns são tão sintéticos que chegam a ser obscuros. Feitos assim, eles deviam ser decorados pelos alunos e discípulos. E além disso há no texto o uso de diversos termos chave sem sua formalizações, principalmente provenientes do sistema Samkhya que é tomado como base. Por esses motivos o Ioga Sutra se torna de difícil entendimento por aqueles que não fazem parte da cultura do ioga. Assim o Ioga Sutra foi vastamente traduzido e interpretado durante séculos das mais diversas maneiras, por comentadores. O primeiro comentador, além de mais famoso e autorizado, do Ioga Sutra é Vyása em seu Iogabasya, obra de 500 a 850 d.C.
Ashtanga: os oito pilares da ioga clássica
Referidos como componentes ou etapas, são passos que se sobrepõem à medida que se avança no caminho. São:
  • 1 - Yama ou refreamentos
    • 1.1 -Ahimsa ou não violência
    • 1.2 -Satya ou não mentir
    • 1.3 -Asteya ou não roubar
    • 1.4 -Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade
    • 1.5 -Aparigraha ou não cobiçar
  • 2 - Niyama ou auto-observações
    • 2.1 -Saucha ou limpeza
      • do corpo: alimentação, limpezas corporais (shat-karma) e pranayama.
      • da mente, do intelecto, das emoções
      • do lugar em que se pratica ioga
    • 2.2 -Santosha ou autocontentamento
    • 2.3 -Tapas ou autosuperação
      • esforço do corpo, da fala e da mente
    • 2.4 -Svadhyaya ou autoestudo
    • 2.5 -Ishvara pranidhama ou autoentrega
  • 3 - Asana ou posições psicofísicas
  • 4 - Pranayama ou expansão (ayama) da força vital (prána) através de exercícios respiratórios
  • 5 - Pratyahara ou abstração dos sentidos externos
  • 6 - Dharana ou concentração mental
  • 7 - Dhyana ou meditação
  • 8 - Samadhi ou absorção meditativa
Obstáculos: Nove dispersões mentais
Patañjali enumera nove obstáculos ao yoga (Sutra 1.30) que são dispersões ou oscilações mentais, embora outros fatos não enumerados também possam ser considerados obstáculos.
  • 1 - Doença, desequilíbrio do corpo-mente
  • 2 - Apatia, inércia da consciência
  • 3 - Dúvida, conhecimento que oscila entre os pares de opostos
  • 4 - Negligência, falta de investigação dos meios de se alcançar o Ioga
  • 5 - Preguiça, ausência de esforço do corpo e da mente
  • 6 - Incontinência, apetite da consciência pelo gozo dos sentidos
  • 7 - Percepção errônea ou noção incerta, vem do conhecimento errôneo (viparyaya)
  • 8 - Não-realização das etapas, é a falha em se alcançar os estados do Ioga
  • 9 - Instabilidade, é a não estabilização da consciência
Aparecem junto com essas dispersões (Sutra 1.31):
  • 1 - Sofrimento
  • 2 - Angústia, devido a não satisfação de um desejo
  • 3 - Agitação do corpo
  • 4 - Inspiração, uma respiração agitada, sem ritmo, não-profunda, rápida, irregular é sintoma de uma mente ainda dispersa
  • 5 - Expiração
Para preveni-las, deve-se praticar disciplina (abhyása) sobre um princípio (tattva) qualquer (Sutra 1.32).

Ioga no Brasil

Ver artigo principal: História da ioga#História da ioga no Brasil
No Brasil existem diversas linhas de ioga, incluindo todas as citadas acima, cada uma com suas conceituações filosóficas e práticas.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Bhagavadgītā, V:7-11.

“Aquele que, vivendo entregue ao Yoga, é puro de coração, vence a si mesmo, disciplina seus sentidos e identifica seu Eu com o de todas as criaturas, mesmo ao realizar uma ação, não se prende a ela. “Eu nada faço” deve pensar o devoto instruído na Verdade quando vê, ouve, toca, come, anda, dorme, respira, fala, segura ou solta alguma coisa, abre ou fecha os olhos, considerando que “são os sentidos que se relacionam com os objetos”.
 Bhagavadgītā, V:7-11.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Yoga - Brahma Kumaris

“Yoga significa não parar em qualquer lugar. Se algum pensamento nos faz parar, a tristeza vem. Aconteça o que acontecer, precisamos manter a consciência de que eu, a alma, sou imperecível na frente de tudo perecível, o mundo e os relacionamentos. Yoga é saber que pertenço a Deus e que Deus me pertence. É ter a experiência de luz e poder através da conexão e do relacionamento com Ele. É refletir sobre as versões e qualidades do Pai. É tornar-se divertido e alegre. É aprender a sorrir do nada. É ir além e ajudar outros a irem além também.”

Brahma Kumaris