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sexta-feira, 19 de julho de 2013

DNA - Internet viva dentro de nós

DNA - Internet viva dentro de nós

18 de agosto de 2010 às 11:36


As últimas pesquisas científicas na Rússia explicam direta ou indiretamente o fenômeno como por exemplo a clarividência, a intuição, os atos de cura espontâneos ou à distancia, a auto-cura, as técnicas de afirmação, a luz de auras extraordinárias em volta das pessoas (especialmente de mestres espirituais), influência da mente nos padrões do clima e muito mais. Além disto, há evidência de um tipo de medicina totalmente novo no qual o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências SEM remover e sem substituir um único gene.

Somente 10% de nosso DNA estão sendo usados para formar proteínas. É este subconjunto do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% do DNA são considerados “DNA lixo”. Os pesquisadores Russos, entretanto, convenceram-se de que a natureza não era estúpida, juntando-se lingüistas e geneticistas em uma aventura para explorar estes 90% de “DNA lixo”. Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários!

De acordo com eles, o nosso DNA não somente é responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os lingüistas Russos compreenderam que o código genético, especialmente nos 90% aparentemente inúteis segue as mesmas regras como todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma nas quais as palavras são unidas para formar frases e sentenças), a semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática. Eles perceberam que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm conjuntos de regras como as nossas linguagens. Assim as linguagens humanas não surgiram coincidentemente, sendo um reflexo do nosso DNA inerente.

Pjotr Gargajev, biofísico e biólogo molecular Russo e seus colegas exploraram também o comportamento vibracional do DNA. (Para se breve, eu darei somente aqui um resumo. Para uma maior investigação, queiram recorrer ao apêndice no final deste artigo.) A linha básica era: “Cromossomos vivos funcionam como computadores solitônico-holográficos que usam a irradiação a Laser do DNA endógeno”. Isto significa que eles orientaram, por exemplo, para modular determinados padrões de freqüência sobre um raio Laser e com isto influenciaram a freqüência do DNA e assim, a própria informação genética. Desde que a estrutura básica dos pares alcalinos do DNA e da linguagem (como explicado anteriormente), é da mesma estrutura, nenhuma decodificação do DNA é necessária. Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isto, também, foi provado experimentalmente!

A substância do DNA vivo (no tecido vivo, não in vitro), sempre reagirá aos raios laser modulados na linguagem e até às ondas do rádio, se as freqüências apropriadas estiverem sendo usadas. Isto explica finalmente e cientificamente por que as afirmações, o treinamento autógeno, a hipnose e a vontade podem ter efeitos tão fortes nos humanos e em seus corpos. É inteiramente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem. Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes simples das fibras do DNA e as inserem em outra parte, os Russos trabalharam entusiasticamente nos artifícios que podem influenciar o metabolismo celular através das freqüências de rádio moduladas apropriadas e das freqüências de luz e assim reparar defeitos genéticos. O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que com este método, os cromossomos danificados por raios-X, por exemplo, podem ser reparados. Eles até capturaram padrões de informação de um DNA particular e os transmitiram para outro, reprogramando assim as células para outro genoma. Assim eles transformaram com êxito, por exemplo, embriões da rã em embriões da salamandra, simplesmente ao transmitirem os padrões de informação do DNA!

Desta forma toda a informação foi transmitida sem quaisquer dos efeitos secundários ou desarmonias encontrados quando se extrai e se reintroduz genes simples do DNA. Isto representa uma revolução e uma sensação inacreditável e uma transformação mundial! Tudo isto simplesmente pela aplicação da vibração e da linguagem, ao invés do procedimento de corte arcaico! Este experimento demonstra o poder imenso da genética, que obviamente tem uma influência maior na formação dos organismos do que nos processos bioquímicos das seqüências alcalinas. Os professores esotéricos e espirituais conheceram por eras que o nosso corpo é programável pela linguagem, pelas palavras e pelo pensamento. Isto foi agora provado e explicado cientificamente. Naturalmente a freqüência tem que ser correta. E é por isso que nem todos são igualmente bem sucedidos ou que possam fazer isto sempre com o mesmo poder. A pessoa individual deve trabalhar nos processos internos e na maturidade, a fim de estabelecer uma comunicação consciente com o DNA.

Os pesquisadores Russos trabalham em um método que não depende destes fatores, mas que SEMPRE funcionará desde que se use a freqüência correta. Mas quanto mais desenvolvida for a consciência de um indivíduo, menos necessidade haverá para qualquer tipo de artifício! Pode-se conquistar estes resultados por si mesmo, e a ciência finalmente deixará de desprezar tais idéias, confirmará e explicará os resultados. E isto não termina aí. Os cientistas Russos descobriram também que o nosso DNA pode causar padrões perturbadores no vácuo, produzindo assim buracos de minhoca magnetizados! Os buracos de minhoca são os equivalentes microscópicos das assim chamadas Pontes de Einstein-Rosen na vizinhança dos buracos negros (deixados pelas estrelas extintas). Estes são conexões subterrâneas entre áreas totalmente diferentes no universo através das quais a informação pode ser transmitida fora do espaço e do tempo. O DNA atrai estas unidades de informação e as passa para a nossa consciência. Este processo de hipercomunicação é mais eficaz em um estado de relaxamento. Stress, preocupações ou um intelecto hiperativo impede que a hipercomunicação seja bem sucedida ou a informação será totalmente distorcida e inútil. Na natureza, a hipercomunicação foi aplicada com sucesso por milhões de anos. O organizado fluxo de vida nos reinos dos insetos prova isto dramaticamente. O homem moderno conhece isto somente a um nível um pouco mais sutil, como “intuição”. Mas nós, também, podemos reconquistar o uso pleno disto. Um exemplo da Natureza: Quando uma formiga rainha está separada espacialmente de sua colônia, a formação ainda continua fervorosamente e de acordo com o plano. Se a rainha for morta, entretanto, todo o trabalho na colônia se interrompe. Nenhuma formiga sabe o que fazer. Aparentemente, a rainha envia os “planos de formação” também por via distante da consciência de grupo de seus assuntos. Ela poderá estar tão afastada quanto queira, contanto que esteja viva.

No homem, a hipercomunicação é mais freqüentemente encontrada quando subitamente se conquista o acesso à informação que está fora da base do seu conhecimento. Tal hipercomunicação é então experienciada como inspiração ou intuição. O compositor italiano Giuseppe Tartini, por exemplo, sonhou em uma noite que um demônio sentou-se ao lado da cama tocando o violino. Na manhã seguinte Tartini foi capaz de anotar a peça exatamente de memória, a qual ele chamou de Sonata do Trino do Demônio. Durante anos, um enfermeiro de 42 anos sonhou com uma situação na qual ele estava conectado com um tipo de CD-Rom de conhecimento. O conhecimento verificável de todos os campos imagináveis foi então transmitido a ele que era capaz de se lembrar de tudo pela manhã. Houve tal fluxo de informação que parecia que toda uma enciclopédia era transmitida à noite. A maioria dos fatos eram exteriores ao seu conhecimento básico pessoal e alcançou detalhes técnicos dos quais ele não conhecia absolutamente nada. Quando ocorre a hipercomunicação, pode-se observar no DNA, tanto quanto no ser humano, fenômenos especiais. Os cientistas Russos irradiaram amostras do DNA com raio laser. Era formado na tela um padrão de onda típica. Quando eles removeram a amostra do DNA, o padrão de onda não desapareceu, ele permaneceu. Muitos experimentos controlados mostraram que o padrão ainda vinha da amostra removida, cujo campo de energia permaneceu aparentemente por si mesmo. Este efeito é chamado agora de efeito ilusório do DNA.

Supõe-se que a energia de fora do tempo e espaço flui ainda através dos buracos ativados depois que o DNA foi removido. O efeito secundário encontrado muito freqüentemente na hipercomunicação também nos seres humanos são campos eletromagnéticos inexplicáveis na adjacência das pessoas interessadas. Os aparelhos eletrônicos como CD players e similares podem ser estimulados e parar de funcionar por horas. Quando o campo eletromagnético se dissipa vagarosamente, os aparelhos funcionam normalmente novamente. Muitos curadores e sensitivos conhecem este efeito de seu trabalho. Quanto melhor for a atmosfera e a energia, mais difícil será para o aparelho de gravação parar de funcionar e de gravar exatamente neste momento. E o ligar e desligar contínuo após a sessão não restaura ainda a função, mas na manhã seguinte tudo volta ao normal. Talvez isto seja tranqüilizador para muitos que lêem, como se isto não tivesse nada a ver com eles, sendo tecnicamente absurdo, o que significa que eles são bons na hipercomunicação.

Em seu livro Vernetzte Intelligenz (Transmissão de Inteligência), Grazyna Gosar e Franz Bludorf explicam estas conexões precisa e claramente. Os autores também citam fontes presumindo que a humanidade tenha estado, nos tempos primitivos, como os animais, intensamente conectada com a consciência de grupo, agindo como um grupo. Para desenvolvermos e experienciarmos a individualidade, nós humanos, entretanto, tínhamos que esquecer a hipercomunicação quase que completamente. Agora que estamos absolutamente estáveis em nossa consciência individual, podemos criar uma nova forma de consciência de grupo, na qual chegamos a acessar toda a informação por meio de nosso DNA, sem sermos forçados ou remotamente controlados sobre o que fazer com esta informação. Sabemos agora que assim como na Internet, o nosso DNA pode alimentar seus dados apropriados para a rede, podemos instruir dados da rede e podemos estabelecer contato com outros participantes da rede. A cura à distância, telepatia ou “sensibilidade à distância” sobre o estado de parentes, etc., pode assim ser explicada. Alguns animais sabem também à distância quando os seus donos planejam voltar para casa. Isto pode ser interpretado recentemente e explicado por meio de conceitos da consciência de grupo e da hipercomunicação. Nenhuma consciência coletiva pode ser sensivelmente usada em qualquer período de tempo sem uma individualidade distinta. De outro modo, reverteríamos a um instinto de grupo primitivo que é facilmente manipulado.

A hipercomunicação no novo milênio significa algo muito diferente. Os pesquisadores acham que se os humanos com plena individualidade reconquistassem a consciência de grupo, eles teriam um poder divino para criar, alterar e formar coisas na Terra! (Eu estou muito satisfeito. Finalmente as normas do Universo são cientificamente explicadas!!!)

E a humanidade está se movendo coletivamente em direção a uma consciência de grupo de novo tipo. Cinqüenta por cento das crianças de hoje serão crianças problema assim que forem para a escola. O sistema trata a todos globalmente e exige um ajuste. Mas a individualidade das crianças de hoje é tão forte que elas se recusam a este ajuste e desistem de suas idiossincrasias na maior parte dos modos diversos. Ao mesmo tempo nascem mais e mais crianças clarividentes (vejam o livro “Crianças Índigo da China”, por Paul Dong ou o capítulo sobre os Índigos em meu livro “Nutze die täglichen Wunder” (Façam Uso dos Milagres Diários - Baerbel Mohr). Algo nestas crianças está se esforçando mais e mais em direção à consciência de grupo de um novo tipo, e isto não mais será eliminado.

Como regra, o tempo, por exemplo, é mais difícil de influenciar por um simples indivíduo. Mas ele pode ser influenciado por uma consciência de grupo (nada de novo para algumas tribos que fazem isto em suas danças da chuva). O tempo é fortemente influenciado pelas freqüências da ressonância da Terra, as assim chamadas freqüências Schumann. Mas estas mesmas freqüências são também produzidas em nossos cérebros, e quando muitas pessoas sintonizam o seu pensamento, ou os indivíduos (os mestres espirituais, por exemplo), focalizam os seus pensamentos de um modo como o laser, então cientificamente falando, não é nada surpreendente que eles possam influenciar o tempo desta maneira. Os pesquisadores da consciência de grupo formularam a teoria das civilizações do Tipo 1. Uma humanidade que desenvolveu uma consciência de grupo de um novo tipo não teria nem problemas ambientais nem carência de energia. Pois se ela fosse usar o seu poder mental como uma civilização unida, teria o controle das energias de seu planeta natal como uma conseqüência natural. E isto inclui todas as catástrofes naturais!!! Uma civilização teórica do Tipo 1 seria até capaz de controlar todas as energias de sua galáxia natal.

Em meu livro “Nutze die täglichen Wunder”, eu descrevi um exemplo disto: Sempre que muitas pessoas focalizam a sua atenção ou consciência em algo semelhante, como a época do Natal, o campeonato mundial de futebol ou o funeral de Lady Di na Inglaterra, então determinados geradores de números ao acaso nos computadores começam a liberar números ordenados ao invés de números ao acaso. Uma consciência de grupo ordenada cria a ordem em todas as suas adjacências!!! Quando um grande número de pessoas se reúne muito intimamente, os potenciais de violência também se dissolvem. Parece também, como se aqui fosse criado um tipo de consciência humanitária. Na Parada do Amor, por exemplo, onde a cada ano cerca de um milhão de jovens se reúnem, nunca houve quaisquer tumultos brutais, como eles ocorrem, por exemplo, nos eventos esportivos. Só o nome do evento não é visto como a causa aqui. O resultado de uma análise indicou que o número de pessoas era MUITO GRANDE para permitir uma indicação para a violência.

Retornando ao DNA: Aparentemente ele é também um supercondutor que pode funcionar na temperatura normal do corpo. Os supercondutores artificiais requerem extremamente temperaturas abaixo entre 200 e 140° C para funcionar. Como recentemente se aprendeu, todos os supercondutores são capazes de armazenar luz e assim, informação. Esta é uma informação adicional de como o DNA pode armazenar informação. Há um outro fenômeno ligado ao DNA e aos buracos. Normalmente estes buracos mínimos são intensamente instáveis e são mantidos somente por frações mínimas de um segundo. Sob certas condições (leiam sobre isto no livro citado de Fosar/Bludorf), buracos estáveis podem se organizar, os quais formam então domínios distintos do vácuo, nos quais, por exemplo, a gravidade pode se transformar em eletricidade. Os domínios do vácuo são bolas com brilho próprio de gás ionizado que contêm quantidades consideráveis de energia.

Há regiões na Rússia onde tais bolas brilhantes aparecem muito freqüentemente. Seguindo a confusão resultante, os Russos começaram os programas maciços de pesquisa, que conduziram finalmente a algumas das descobertas mencionadas acima. Muitas pessoas conhecem os domínios do vácuo, como estrelas brilhantes no céu. Com o olhar atento nelas eles imaginam e se perguntam o que elas poderiam ser. Eu pensei uma vez: “Olá, aí em cima. Se acontecer de vocês serem discos voadores, voem em um triângulo”.E subitamente, as bolas de luz se moveram em um triângulo. Oh, elas se projetaram pelo céu como discos de hóquei sobre o gelo. Isto foi feito simploriamente e eu tenho, como muitos outros, também, pensado neles como discos voadores. Amistosos, aparentemente, já que eles voaram em triângulos apenas para me agradar. Agora os Russos acharam nas regiões, onde os domínios do vácuo aparecem freqüentemente e que algumas vezes voam como bolas de luz do chão para o céu acima, que estas bolas podem ser guiadas pelo pensamento.

Descobriu-se desde então, que os domínios do vácuo emitem ondas de baixa freqüência enquanto eles são também produzidos em nossos cérebros. E devido a esta similaridade de ondas, eles são capazes de reagir aos nossos pensamentos. Entrar ansiosamente em um que esteja ao nível do solo poderia não ser uma grande idéia, porque estas bolas de luz podem conter energias imensas e serem capazes de produzir mutações em nossos genes. Elas podem, e não necessariamente têm que, tem que se dizer. Pois muitos professores espirituais produzem também tais bolas ou colunas de luz visíveis na meditação profunda ou durante o trabalho de energia que estimulam decididamente sentimentos agradáveis e não causam qualquer prejuízo. Aparentemente isto depende também de algum comando interno e da qualidade e da origem do domínio do vácuo. Há alguns professores espirituais (o jovem inglês Ananda, por exemplo), com quem nada é visto primeiro, mas quando se tenta tirar uma fotografia enquanto ele se senta, fala ou medita na hipercomunicação, se consegue somente uma foto de uma névoa branca em uma cadeira. Em alguns projetos de cura na Terra, tais efeitos de luz aparecem também nas fotografias. Simplesmente exposto, estes fenômenos têm a ver com as forças da gravidade e da antigravidade que estão também exatamente descritas no livro, e com os sempre estáveis buracos e a hipercomunicação, e assim com as energias fora de nossa estrutura de tempo e espaço. As gerações anteriores que entraram em contato com tais experiências de hipercomunicação e com os domínios visíveis do vácuo estavam convencidas de que um anjo tinha aparecido diante delas. E não podemos estar muito seguros a que formas de consciência nós podemos conseguir o acesso quando usamos a hipercomunicação. Não ter provas científicas para a sua verdadeira existência (as pessoas que têm tido tais experiências, NÂO são todas que sofrem de alucinações), não significa que não haja uma base metafísica para isto. Nós temos simplesmente dado outro passo gigantesco em direção à compreensão de nossa realidade.

A ciência oficial também conhece as anomalias da gravidade na Terra (que contribuem para a formação dos domínios do vácuo), mas somente daqueles abaixo de um por cento. Mas recentemente as anomalias da gravidade foram encontradas entre três a quatro por cento. Um destes lugares é Rocca di Papa, sul de Roma (local exato no livro Vernetzte Intelligenz mais vários outros). Objetos redondos de todos os tipos, desde bolas até ônibus lotados rolam em direção acima. Mas o alcance em Rocca di Papa é um tanto pequeno, e se opondo abertamente a isto os céticos lógicos ainda escapam para a teoria da ilusão ótica (a qual não pode ser, por causa das várias características do local). Todas as informações são do livro “Vernetzte Intelligenz” von Grazyna Fosar und Franz Bludorf ISBN 3930243237, resumidos e comentados aqui por Baerbel Mohr. O livro infelizmente somente está disponível em Alemão até agora.

Fonte: http://www.novasenergias.net/artigos/baerbelmohr1 ;

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Vídeo mostra área próxima ao Brasil onde estaria continente submerso

Vídeo mostra área próxima ao Brasil onde estaria continente submerso

Geólogos divulgaram nesta semana achado em região a 1.500 km do litoral.
Cientistas querem saber mais sobre biodiversidade e recursos naturais.

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
88 comentários

Imagens captadas pelo submersível japonês Shinkai 6.500 ajudaram geólogos brasileiros a obter mais detalhes sobre um possível continente submerso a 1.500 km do litoral do país (veja o vídeo ao lado).
Gravações feitas pelo equipamento reforçaram indícios de que um pedaço de crosta continental teria se descolado e afundado durante a separação da África e da América do Sul, época em que surgiu o Oceano Atlântico. Além disso, as imagens vão ajudar biólogos a detalhar o ecossistema marinho e, possivelmente, descrever espécies ainda desconhecidas pela ciência.
A hipótese da existência da "Atlântida brasileira" foi divulgada nesta terça-feira (6) pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). No entanto, ela surgiu há dois anos, com o encontro de rochas de granito durante uma prospecção de recursos naturais na Elevação do Rio Grande -- uma cordilheira marítima em águas internacionais.
Tais amostras são consideradas parte de solo continental e seriam mais antigas que as rochas comumente encontradas no assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas do mar.
Mapa Atlântida (Foto:  )
Durante a expedição, que contou com a ajuda do submersível, foram constatadas formações geológicas com abundante presença de ferro, manganês e cobalto, materiais com importância econômica.
A existência desses minerais fizeram o governo gastar nos últimos quatro anos um montante estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões em prospecções, no intuito de detalhar mais a região.
Esse reforço de informações poderá ajudar o Brasil a solicitar que a área, atualmente em águas internacionais, seja anexada ao país e se torne uma zona de exploração econômica.
Segundo o diretor de geologia do CPRM, Roberto Ventura, este pedido deverá ser feito em breve à Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo ligado à Organização das Nações Unidas.
Biodiversidade chama a atenção
Segundo o pesquisador brasileiro Paulo Sumida, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), que mergulhou a 4.200 metros de profundidade no Atlântico a bordo do Shinkai 6500, além da descoberta de um possível continente, surpreendeu a rica biodiversidade encontrada a milhares de metros da superfície do oceano.
Um consórcio científico firmado entre três universidades brasileiras, entre elas USP, utilizou a expedição para analisar o ecossistema encontrado na região da Elevação do Rio Grande.
Rochas de granito encontradas durante expedição geológica ao Elevado Rio Grande, na costa brasileira (Foto: Divulgação/CPRM)Rochas encontradas durante expedição geológica ao
Elevado Rio Grande, na costa brasileira
(Foto: Divulgação/CPRM)
De acordo com Sumida, foram recolhidas mais de mil amostras de corais e genes de espécies como peixes, vermes e outros organismos, que deverão ser analisados em laboratórios da USP, da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.
Ele acredita que o trabalho deve contar com a descrição de novas espécies que vivem naquela região. “Vimos organismos com formas peculiares de sobrevivência. Alguns produzem luz fluorescente, outros têm adaptações físicas, como os pepinos-do-mar. No fundo do oceano eles são capazes de nadar, já na superfície são sedentários e não se locomovem”, explicou.
'Sensação de estar no espaço'
Sumida contou ainda que durante o mergulho a bordo do submersível foi possível visualizar tubarões, moluscos, lulas, camarões e até uma espécie chamada de polvo-Dumbo, animal que recebeu este nome por ter duas nadadeiras na cabeça, que lembram as grandes orelhas do elefante Dumbo, personagem da animação de Walt Disney.
Estudos genéticos serão realizados e a fauna ali encontrada será comparada com ecossistemas marinhos presentes em outras regiões do planeta.
Sobre a sensação de explorar o desconhecido, neste caso o fundo do mar, o pesquisador brasileiro explica que a emoção deve ser a mesma daqueles que vão ao espaço. “É sentimento de isolamento e êxtase ao ver coisas que antes você só lia em livros e entender como elas interagem. Nunca fui ao espaço, mas a sensação deve ser a mesma”, finaliza.
Imagem do submersível japonês que ajudou geólogos a reforçar indícios de que há um continente que estaria a 1.500 km da costa do Brasil (Foto: Reprodução/CPRM)Imagem do submersível japonês Shinkai 6.500 que ajudou geólogos a reforçar indícios de que há um continente que estaria a 1.500 km da costa do Brasil (Foto: Reprodução/CPRM)
Exemplar de caranguejo é visto no fundo do mar, na região do Elevado do Rio Grande, a 1.500 km do litoral brasileiro (Foto: Reprodução/CPRM)Exemplar de caranguejo é visto no fundo do mar, na região do Elevado do Rio Grande, a 1.500 km do litoral brasileiro (Foto: Reprodução/CPRM)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Eu sou grato a todos aqueles que me disseram não, pois por causa deles, eu fiz sozinho."
Albert Einstein

sábado, 8 de junho de 2013

Somos muito pequenos em comparação ao Universo

Somos muito pequenos em comparação ao Universo

O monte Everest é a mais alta montanha da Terra.

O monte Everest é a mais alta montanha da Terra. Está localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre a República Popular da China (Tibete) e o Nepal. Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (rosto do céu), e em tibetano Chomolangma ou Qomolangma (mãe do universo).

O Everest foi assim chamado por Sir Andrew Scott Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem a seu predecessor, Sir George Everest. Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos em 1852. Alguns indianos pensam que o pico deveria ser chamado Sikdar, e não Everest.

O monte Everest tem duas rotas principais de ascensão, pelo cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de mais 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 1953. Contudo, a escolha por esta rota foi mais por questões políticas do que por planejamento de percurso, quando a fronteira do Tibete foi fechada aos estrangeiros em 1949.
A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do período das monções porque uma mudança na jet stream nesta época do ano reduz a velocidade média das rajadas de vento. Ainda que algumas vezes sejam feitas tentativas após o período da monções em setembro e outubro, o acúmulo de neve causado pelas monções torna a escalada ainda mais difícil.

Desde 1921, diversas tentativas de escalada foram feitas. Em 8 de Junho de 1924, George Mallory e Andrew Irvine, ambos britânicos, fizeram uma tentativa de ascensão da qual jamais retornaram. Não se sabe se atingiram o pico e morreram na descida, ou se não chegaram até ele, já que o corpo de Mallory, encontrado em 1999, estava com objetos pessoais, mas sem a foto da esposa, que ele prometera deixar no pico. A primeira ascensão até o topo foi feita pela expedição anglo-neozelandesa em 1953, dirigida por John Hunt. O pico foi alcançado em 29 de maio desse ano por Edmund Hillary e Tenzing Norgay.

Em 16 de Maio de 1975, Junko Tabei tornou-se a primeira mulher a alcançar o topo do Everest. A primeira ascensão sem oxigênio foi feita por Reinhold Messner e Peter Habeler em 1978. Em 1980, Reinhold Messner efetua a primeira ascensão solitária. Em 25 de Maio de 2001 Erik Weihenmayer tornou-se o primeiro alpinista cego a atingir o topo.

Durante a temporada de escalada de 1996, 19 pessoas morreram durante a tentativa de chegar ao cume, sendo o maior número de mortes em um único ano na história do Everest. Uma tempestade impossibilitou muitos alpinistas, que estavam próximos ao cume (no escalão Hillary), de descer, matando oito pessoas em um único dia. Entre aqueles que morreram na temporada de 1996 estavam os experientes alpinistas Rob Hall e Scott Fischer, ambos liderando expedições pagas até o topo. O desastre ganhou grande publicidade, e levantou perguntas sobre a comercialização do Everest.

Todos os cinco pontos mais altos da Terra estão no Himalaia, a mais espetacular cordilheira do planeta, originada da colisão da Índia com a Ásia, ativa a milhões de anos nessa Geologia incrível. Como o choque dessa grande massa de terra ainda continua, a altitude tente a aumentar com os milhões de anos seguintes.

Mecânica quântica

Mecânica quântica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Mecânica quântica
{\Delta x}\, {\Delta p} \ge \frac{\hbar}{2}
Princípio da Incerteza
Introducão a...
Formulação matemática

A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos. A Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física com vasta aplicação. A teoria quântica fornece descrições precisas para muitos fenômenos previamente inexplicados tais como a radiação de corpo negro e as órbitas estáveis do elétron. Apesar de na maioria dos casos a Mecânica Quântica ser relevante para descrever sistemas microscópicos, os seus efeitos específicos não são somente perceptíveis em tal escala. Por exemplo, a explicação de fenômenos macroscópicos como a super fluidez e a supercondutividade só é possível se considerarmos que o comportamento microscópico da matéria é quântico. A quantidade característica da teoria, que determina quando ela é necessária para a descrição de um fenômeno, é a chamada constante de Planck, que tem dimensão de momento angular ou, equivalentemente, de ação.
A mecânica quântica recebe esse nome por prever um fenômeno bastante conhecido dos físicos: a quantização. No caso dos estados ligados (por exemplo, um elétron orbitando em torno de um núcleo positivo) a Mecânica Quântica prevê que a energia (do elétron) deve ser quantizada. Este fenômeno é completamente alheio ao que prevê a teoria clássica.

Índice

Um panorama

A palavra “quântica” (do Latim, quantum) quer dizer quantidade. Na mecânica quântica, esta palavra refere-se a uma unidade discreta que a teoria quântica atribui a certas quantidades físicas, como a energia de um elétron contido num átomo em repouso. A descoberta de que as ondas eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia (chamados quanta) conduziu ao ramo da ciência que lida com sistemas moleculares,atômicos e subatômicos. Este ramo da ciência é atualmente conhecido como mecânica quântica.
A mecânica quântica é a base teórica e experimental de vários campos da Física e da Química, incluindo a física da matéria condensada, física do estado sólido, física atômica, física molecular, química computacional, química quântica, física de partículas, e física nuclear. Os alicerces da mecânica quântica foram estabelecidos durante a primeira metade do século XX por Albert Einstein, Werner Heisenberg, Max Planck, Louis de Broglie, Niels Bohr, Erwin Schrödinger, Max Born, John von Neumann, Paul Dirac, Wolfgang Pauli, Richard Feynman e outros. Alguns aspectos fundamentais da contribuição desses autores ainda são alvo de investigação.
Normalmente é necessário utilizar a mecânica quântica para compreender o comportamento de sistemas em escala atômica ou molecular. Por exemplo, se a mecânica clássica governasse o funcionamento de um átomo, o modelo planetário do átomo – proposto pela primeira vez por Rutherford – seria um modelo completamente instável. Segundo a teoria eletromagnética clássica, toda a carga elétrica acelerada emite radiação. Por outro lado, o processo de emissão de radiação consome a energia da partícula. Dessa forma, o elétron, enquanto caminha na sua órbita, perderia energia continuamente até colapsar contra o núcleo positivo!

O conceito de estado na mecânica quântica

Em física, chama-se "sistema" um fragmento concreto da realidade que foi separado para estudo. Dependendo do caso, a palavra sistema refere-se a um elétron ou um próton, um pequeno átomo de hidrogênio ou um grande átomo de urânio, uma molécula isolada ou um conjunto de moléculas interagentes formando um sólido ou um vapor. Em todos os casos, sistema é um fragmento da realidade concreta para o qual deseja-se chamar atenção.
Dependendo da partícula pode-se inverter polarizações subsequentes de aspecto neutro.
A especificação de um sistema físico não determina unicamente os valores que experimentos fornecem para as suas propriedades (ou as probabilidades de se medirem tais valores, em se tratando de teorias probabilísticas). Além disso, os sistemas físicos não são estáticos, eles evoluem com o tempo, de modo que o mesmo sistema, preparado da mesma forma, pode dar origem a resultados experimentais diferentes dependendo do tempo em que se realiza a medida (ou a histogramas diferentes, no caso de teorias probabilísticas). Essa ideia conduz a outro conceito-chave: o conceito de "estado". Um estado é uma quantidade matemática (que varia de acordo com a teoria) que determina completamente os valores das propriedades físicas do sistema associadas a ele num dado instante de tempo (ou as probabilidades de cada um de seus valores possíveis serem medidos, quando se trata de uma teoria probabilística). Em outras palavras, todas as informações possíveis de se conhecer em um dado sistema constituem seu estado
Cada sistema ocupa um estado num instante no tempo e as leis da física devem ser capazes de descrever como um dado sistema parte de um estado e chega a outro. Em outras palavras, as leis da física devem dizer como o sistema evolui (de estado em estado).
Muitas variáveis que ficam bem determinadas na mecânica clássica são substituídas por distribuições de probabilidades na mecânica quântica, que é uma teoria intrinsicamente probabilística (isto é, dispõe-se apenas de probabilidades não por uma simplificação ou ignorância, mas porque isso é tudo que a teoria é capaz de fornecer).

A representação do estado

No formalismo da mecânica quântica, o estado de um sistema num dado instante de tempo pode ser representado de duas formas principais:
  1. O estado é representado por uma função complexa das posições ou dos momenta de cada partícula que compõe o sistema. Essa representação é chamada função de onda.
  2. Também é possível representar o estado por um vetor num espaço vetorial complexo.1 Esta representação do estado quântico é chamada vetor de estado. Devido à notação introduzida por Paul Dirac, tais vetores são usualmente chamados kets (sing.: ket).
Em suma, tanto as "funções de onda" quanto os "vetores de estado" (ou kets) representam os estados de um dado sistema físico de forma completa e equivalente e as leis da mecânica quântica descrevem como vetores de estado e funções de onda evoluem no tempo.
Estes objetos matemáticos abstratos (kets e funções de onda) permitem o cálculo da probabilidade de se obter resultados específicos em um experimento concreto. Por exemplo, o formalismo da mecânica quântica permite que se calcule a probabilidade de encontrar um elétron em uma região particular em torno do núcleo.
Para compreender seriamente o cálculo das probabilidades a partir da informação representada nos vetores de estado e funções de onda é preciso dominar alguns fundamentos de álgebra linear.

Formulação matemática

Muitos fenômenos quânticos difíceis de se imaginar concretamente podem compreendidos com um pouco de abstração matemática. Há três conceitos fundamentais da matemática - mais especificamente da álgebra linear - que são empregados constantemente pela mecânica quântica. São estes: (1) o conceito de operador; (2) de autovetor; e (3) de autovalor.

Vetores e espaços vetoriais

Na álgebra linear, um espaço vetorial (ou o espaço linear) é uma coleção dos objetos abstratos (chamados vetores) que possuem algumas propriedades que não serão completamente detalhadas aqui.
Por agora, importa saber que tais objetos (vetores) podem ser adicionados uns aos outros e multiplicados por um número escalar. O resultado dessas operações é sempre um vetor pertencente ao mesmo espaço. Os espaços vetoriais são os objetos básicos do estudo na álgebra linear, e têm várias aplicações na matemática, na ciência, e na engenharia.
O espaço vetorial mais simples e familiar é o espaço Euclidiano bidimensinal. Os vetores neste espaço são pares ordenados e são representados graficamente como "setas" dotadas de módulo, direção e sentido. No caso do espaço euclidiano bidimensional, a soma de dois vetores quaisquer pode ser realizada utilizando a regra do paralelogramo.
Todos os vetores também podem ser multiplicados por um escalar - que no espaço Euclidiano é sempre um número real. Esta multiplicação por escalar poderá alterar o módulo do vetor e seu sentido, mas preservará sua direção. O comportamento de vetores geométricos sob estas operações fornece um bom modelo intuitivo para o comportamento dos vetores em espaços mais abstratos, que não precisam de ter a mesma interpretação geométrica. Como exemplo, é possível citar o espaço de Hilbert (onde "habitam" os vetores da mecânica quântica). Sendo ele também um espaço vetorial, é certo que possui propriedades análogas àquelas do espaço Euclidiano.

Os operadores na mecânica quântica

Um operador é um ente matemático que estabelece uma relação funcional entre dois espaços vetoriais. A relação funcional que um operador estabelece pode ser chamada transformação linear. Os detalhes mais formais não serão apontados aqui. Interessa, por enquanto, desenvolver uma ideia mais intuitiva do que são esses operadores.
Por exemplo, considere o Espaço Euclidiano. Para cada vetor nesse espaço é possível executar uma rotação (de um certo ângulo) e encontrar outro vetor no mesmo espaço. Como essa rotação é uma relação funcional entre os vetores de um espaço, podemos definir um operador que realize essa transformação. Assim, dois exemplos bastante concretos de operadores são os de rotação e translação.
Do ponto de vista teórico, a semente da ruptura entre as física quântica e clássica está no emprego dos operadores. Na mecânica clássica, é usual descrever o movimento de uma partícula com uma função escalar do tempo. Por exemplo, imagine que vemos um vaso de flor caindo de uma janela. Em cada instante de tempo podemos calcular a que altura se encontra o vaso. Em outras palavras, descrevemos a grandeza posição com um número (escalar) que varia em função do tempo.
Uma característica distintiva na mecânica quântica é o uso de operadores para representar grandezas físicas. Ou seja, não são somente as rotações e translações que podem ser representadas por operadores. Na mecânica quântica grandezas como posição, momento linear, momento angular e energia também são representados por operadores.
Até este ponto já é possível perceber que a mecânica quântica descreve a natureza de forma bastante abstrata. Em suma, os estados que um sistema físico pode ocupar são representados por vetores de estado (kets) ou funções de onda (que também são vetores, só que no espaço das funções). As grandezas físicas não são representadas diretamente por escalares (como 10 m, por exemplo), mas por operadores.
Para compreender como essa forma abstrata de representar a natureza fornece informações sobre experimentos reais é preciso discutir um último tópico da álgebra linear: o problema de autovalor e autovetor.

O problema de autovalor e autovetor

O problema de autovalor e autovetor é um problema matemático abstrato sem o qual não é possível compreender seriamente o significado da mecânica quântica.
Em primeiro lugar, considere o operador  de uma transformação linear arbitrária que relacione vetores de um espaço E com vetores do mesmo espaço E. Neste caso, escreve-se [eq.01]:
\hat{A} : E \mapsto E
Observe que qualquer matriz quadrada satisfaz a condição imposta acima desde que os vetores no espaço E possam ser representados como matrizes-coluna e que a atuação de  sobre os vetores de E ocorra conforme o produto de matrizes a seguir:

    \begin{bmatrix}
    a_{11} & a_{12} & \cdots & a_{1m} \\
    a_{21} & a_{22} & \cdots & a_{2m} \\
    \vdots & \vdots & \ddots & \vdots \\
    a_{m1} & a_{m2} & \cdots & a_{mm}
    \end{bmatrix}
    \cdot
    \begin{bmatrix}
    b_{1} \\
    b_{2} \\
    \vdots \\
    b_{m}
    \end{bmatrix}
    =
    \begin{bmatrix}
    c_{1} \\
    c_{2} \\
    \vdots \\
    c_{m}
    \end{bmatrix}
Como foi dito, a equação acima ilustra muito bem a atuação de um operador do tipo definido em [eq.01]. Porém, é possível representar a mesma ideia de forma mais compacta e geral sem fazer referência à representação matricial dos operadores lineares [eq.02]:
\hat{A} \cdot \vec{b} = \vec{c}
Para cada operador  existe um conjunto \{ \vec{\nu_1}, \vec{\nu_2}, \ldots, \vec{\nu_n} \} tal que cada vetor do conjunto satisfaz [eq.03]:
\hat{A} \cdot \vec{ \nu_i } = \lambda_i \cdot \vec{ \nu_i }
\lambda_i \in \mathbb{C}
i = 1, 2, 3, \ldots, n
A equação acima é chamada equação de autovalor e autovetor. Os vetores do conjunto \{ \vec{\nu_1}, \vec{\nu_2}, \ldots, \vec{\nu_n} \} são chamados autovetores. Os escalares do conjunto \{ \lambda_1, \lambda_2, \ldots, \lambda_n \} são chamados autovalores. O conjunto dos autovalores \lambda_i também é chamado espectro do operador Â.
Para cada autovalor corresponde um autovetor e o número de pares autovalor-autovetor é igual à dimensão do espaço E onde o operador  está definido. Em geral, o espectro de um operador  qualquer não é contínuo, mas discreto. Encontrar os autovetores e autovalores para um dado operador  é o chamado problema de autovalor e autovetor.
De antemão o problema de autovalor e autovetor possui duas características:
(1)  \vec{ \nu_i } = \vec{0} satisfaz o problema para qualquer operador Â. Por isso, o vetor nulo  \vec{0} não é considerado uma resposta do problema.
(2) Se  \vec{ \nu_i } satisfaz a equação de autovalor e autovetor, então seu múltiplo  c \cdot \vec{ \nu_i } também é uma resposta ao problema para qualquer c \in \mathbb{C}.
Enfim, a solução geral do problema de autovalor e autovetor é bastante simples. A saber:
\hat{A} \cdot \vec{ \nu } = \lambda \cdot \vec{ \nu }
\therefore \hat{A} \cdot \vec{ \nu } = \hat{\lambda} \cdot \vec{ \nu }
\therefore \{ \hat{A} - \hat{\lambda} \} \cdot \vec{ \nu } = \vec{ 0 }
Onde:

\hat{\lambda}

=   \begin{bmatrix}
    \lambda & 0 & \cdots & 0 \\
    0 & \lambda & \cdots & 0 \\
    \vdots & \vdots & \ddots & \vdots \\
    0 & 0 & \cdots & \lambda
    \end{bmatrix}
Como  \vec{ \nu_i } = \vec{0} não pode ser considerado uma solução do problema, é necessário que:
 det \{ \hat{A} - \hat{\lambda} \} = 0
A equação acima é um polinômio de grau n. Portanto, para qualquer operador \hat{A} : E \mapsto E há n quantidades escalares \lambda_i \in \mathbb{C} distintas ou não tais que a equação de autovetor e autovalor é satisfeita.
Os autovetores correspondentes aos autovalores \{ \lambda_1, \lambda_2, \ldots, \lambda_n \} de um operador  podem ser obtidos facilmente substituindo os autovalores um a um na [eq.03].

O significado físico dos operadores, seus autovetores e autovalores

Para compreender o significado físico de toda essa representação matemática abstrata, considere o exemplo do operador de Spin na direção z:  \hat{S_z} .
Na mecânica quântica, cada partícula tem associada a si uma quantidade sem análogo clássico chamada spin ou momento angular intrínseco. O spin de uma partícula é representado como um vetor com projeções nos eixos x, y e z. A cada projeção do vetor spin : \vec {S} corresponde um operador:
 \vec {S} = ( \hat{S_x}, \hat{S_y}, \hat{S_z} )
O operador  \hat{S_z} é geralmente representado da seguinte forma:

\hat{S_z} =
\hbar /2 \cdot

    \begin{bmatrix}
    1 & 0\\
    0 & -1\\
    \end{bmatrix}
É possível resolver o problema de autovetor e autovalor para o operador  \hat{S_z} . Nesse caso obtém-se:
 det \left( \hat{S_z} - \hat{\lambda} \right) = 0
ou seja

det\left(
    \begin{bmatrix}
    \hbar /2 - \lambda & 0\\
    0 & -\hbar /2 - \lambda\\
    \end{bmatrix} \right) =
\left( \frac{\hbar}{2} - \lambda \right) \cdot \left(\frac{\hbar}{2} + \lambda\right) = 0
Portanto, os autovalores são \frac{\hbar}{2} e -\frac{\hbar}{2}.

Aspectos históricos

A história da mecânica quântica começou essencialmente em 1838 com a descoberta dos raios catódicos por Michael Faraday, a enunciação em 1859 do problema da radiação de corpo negro por Gustavo Kirchhoff, a sugestão 1877 por Ludwig Boltzmann que os estados de energia de um sistema físico poderiam ser discretos, e a hipótese por Planck em 1900 de que toda a energia é irradiada e absorvida na forma de elementos discretos chamados quanta. Segundo Planck, cada um desses quanta tem energia proporcional à frequência ν da radiação eletromagnética emitida ou absorvida.
E = h \nu = \hbar \omega
Planck insistiu que este foi apenas um aspecto dos processos de absorção e emissão de radiação e não tinha nada a ver com a realidade física da radiação em si.2 No entanto, naquele tempo isso parecia não explicar o efeito fotoelétrico (1839), ou seja, que a luz brilhante em certos materiais pode ejetar elétrons do material. Em 1905, baseando seu trabalho na hipótese quântica de Planck, Albert Einstein postulou que a própria luz é formada por quanta individuais.3
Em meados da década de 1920, a evolução da mecânica quântica rapidamente fez com que ela se tornasse a formulação padrão para a física atômica. No verão de 1925, Bohr e Heisenberg publicaram resultados que fechavam a "Antiga teoria quântica". Quanta de luz vieram a ser chamados fótons (1926). Da simples postulação de Einstein nasceu uma enxurrada de debates, teorias e testes e, então, todo o campo da física quântica, levando à sua maior aceitação na quinta Conferência de Solvay em 1927.

Princípios

  • Primeiro princípio: Princípio da superposição
Na mecânica quântica, o estado de um sistema físico é definido pelo conjunto de todas as informações que podem ser extraídas desse sistema ao se efetuar alguma medida.
Na mecânica quântica, todos os estados são representados por vetores em um espaço vetorial complexo: o Espaço de Hilbert H. Assim, cada vetor no espaço H representa um estado que poderia ser ocupado pelo sistema. Portanto, dados dois estados quaisquer, a soma algébrica (superposição) deles também é um estado.
Como a norma dos vetores de estado não possui significado físico, todos os vetores de estado são preferencialmente normalizados. Na notação de Dirac, os vetores de estado são chamados "Kets" e são representados como aparece a seguir:
\mid\psi\rangle
Usualmente, na matemática, são chamados funcionais todas as funções lineares que associam vetores de um espaço vetorial qualquer a um escalar. É sabido que os funcionais dos vetores de um espaço também formam um espaço, que é chamado espaço dual. Na notação de Dirac, os funcionais - elementos do Espaço Dual - são chamados "Bras" e são representados como aparece a seguir:
\langle\psi\mid
  • Segundo princípio: Medida de grandezas físicas
a) Para toda grandeza física A é associado um operador linear auto-adjunto  pertencente a A:  é o observável (autovalor do operador) representando a grandeza A.
b) Seja |\psi(t) \rangle o estado no qual o sistema se encontra no momento onde efetuamos a medida de A. Qualquer que seja |\psi(t) \rangle, os únicos resultados possíveis são os autovalores de a_{\alpha} do observável Â.
c) Sendo \hat{A}_{\alpha} o projetor sobre o subespaço associado ao valor próprio a_{\alpha}, a probablidade de encontrar o valor a_{\alpha} em uma medida de A é:
\mathcal{P}(a_{\alpha})=\|\psi_{\alpha}\|^2 onde  |\psi_{\alpha}\rangle =\hat{A}_{\alpha}
d) Imediatamente após uma medida de A, que resultou no valor a_{\alpha}, o novo estado |\psi' \rangle do sistema é
|\psi' \rangle={|\psi_{\alpha} \rangle}/{\|\psi_{\alpha}\|^2}
  • Terceiro princípio: Evolução do sistema
Seja |\psi(t) \rangle o estado de um sistema ao instante t. Se o sistema não é submetido a nenhuma observação, sua evolução, ao longo do tempo, é regida pela equação de Schrödinger:
i\hbar\frac{d}{dt}|\psi(t) \rangle =\hat{H}|\psi(t) \rangle
onde \hat{H} é o hamiltoniano do sistema.

Conclusões

As conclusões mais importantes são:
  • Em estados ligados, como o elétron girando ao redor do núcleo de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim de modo discreto (descontínuo), em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A ideia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck.
  • O fato de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e um momento exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Em vez de trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen. Para descrever a dinâmica de um sistema quântico deve-se, portanto, achar sua função de onda, e para este efeito usam-se as equações de movimento, propostas por Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger independentemente.
Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medição em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade — ou pelo menos como a entendemos classicamente — ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por Alain Aspect, P. Grangier, Jean Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma.
Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria clássica, e que incluem:
O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein, P.A.M. Dirac, Niels Bohr e John von Neumann, entre outros (de uma longa lista).