terça-feira, 16 de julho de 2013

Pombagira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas.

Pombagira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas.

Nascida por volta de 300 AC, no Egito, na planície de Gizé as margens do Rio Nilo, onde viveu até seus 15 anos, dona de rara beleza e curvas sinuosas, conheceu seu amor Plácido, algum tempo depois Tebas foi invadida por soldados romanos e ela foi levada por um centurião romano para Roma, onde passou a ser escrava.

Ela não suportava a distância e a saudades do seu grande amor que ficou no Egito, obstinada por sua liberdade acaba envenenando seu raptor, sem ser apanhada pelo crime cometido ela passa a ser de outro centurião, indignada planeja de outra forma a morte de seu dono, após conseguir sua intenção, novamente muda de posse por outras cinco vezes.


Hoje, na Umbanda trabalha pela fé e esperança, desfazendo trabalhos, libertando as pessoas das correntes que nos aprisionam, trazendo aos seus protegidos muito fé e coragem em suas jornadas.

Ela sempre foi discreta em suas incorporações... Compenetrada e objetiva em suas respostas.

Sempre olhou firmemente nos olhos das pessoas, explicando detalhadamente a situação. Nunca omitiu a verdade. Ela canta seu ponto e explica sua história:

"Maria Padilha vem na Linha do Cemitério, Maria Padilha vem na Linha do Cemitério, ela não ri, ela não ri, ela sempre fala sério! Ela não ri, ela não ri, ela sempre fala sério." (...)

Possui muitos filhos para resgatar. Ama a todos e não quer perder nenhum. Enquanto não vê-los sãos e salvos não deixará de trabalhar e escolheu a Calunga para isso. Ela é guardiã dos mistérios femininos.

São socorristas nas regiões Umbralinas e mensageiras da nossa Mãe Maria. Trabalham resgatando os espíritos mais corrompidos da esfera terrestre.

As pombagiras vão aonde ninguém mais vai: no mais baixo umbral!

E com amor e abnegação recuperam um ser extraviado de sua família. Usam a aparência sedutora para auxiliar no resgate... Assim caminham pelas esferas umbralinas sem chamarem a atenção. Não se vestem de "anjos" para não assustar o socorrido. Como mulheres "mundanas" podem passar desapercebidas pelos seres umbralinos e são aceitas com menor desconfiança pelo resgatado.

Cumpre sua missão com amor abnegado.
Morreu numa Arena, por se recusar a seguir as ordens dadas pelo Imperador.