O Universo é constituído de tudo o que existe fisicamente, a totalidade do espaço e tempo e todas as formas de matéria e energia. O termo Universo pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como o cosmo, o mundo ou natureza.
A palavra Universo é geralmente definida como englobando tudo.
Entretanto, usando uma definição alternativa, alguns cosmologistas têm
especulado que o "Universo", composto do "espaço em expansão como o
conhecemos", é somente um dos muitos "universos", desconectados ou não,
que são chamados multiversos.1 Por exemplo, em Interpretação de muitos mundos, novos "universos" são gerados a cada medição quântica[carece de fontes].
Acredita-se, neste momento, que esses universos são geralmente
desconectados do nosso, portanto, impossíveis de serem detectados
experimentalmente[quem?].
Observações de partes antigas do universo (que situam-se muito
afastadas) sugerem que o Universo vem sendo regido pelas mesmas leis
físicas e constantes durante a maior parte de sua extensão e história.
No entanto, na teoria da bolha, pode haver uma infinidade de "universos" criados de várias maneiras, e talvez cada um com diferentes constantes físicas.
Ao longo da história, varias cosmologias e cosmogonias têm sido propostas para explicar as observações do Universo. O primeiro modelo geocêntrico quantitativo foi desenvolvido pelos gregos antigos,
que propunham que o Universo possui espaço infinito e tem existido
eternamente, mas contém um único conjunto de círculos concêntricos esferas de tamanho finito - o que corresponde a estrelas fixas, o Sol e vários planetas – girando sobre uma esférica mas imóvel Terra. Ao longo dos séculos, observações mais precisas e melhores teorias levaram ao modelo heliocêntrico de Copérnico e ao modelo newtoniano do Sistema Solar respectivamente. Outras descobertas na astronomia levaram a conclusão de que o Sistema Solar está contido em uma galáxia composta de milhões de estrelas, a Via Láctea,
e de que outras galáxias existem fora dela, tão longe quanto os
instrumentos astronômicos podem alcançar. Estudos cuidadosos sobre a
distribuição dessas galáxias e suas raias espectrais contribuíram muito para a cosmologia moderna. O descobrimento do desvio para o vermelho e da radiação cósmica de fundo em micro-ondas revelaram que o Universo continua se expandindo e aparentemente teve um princípio.
De acordo com o modelo científico vigente do Universo, conhecido como Big Bang, o Universo surgiu de um único ponto ou singularidade onde toda a matéria e energia do universo observável encontrava-se concentrada numa fase densa e extremamente quente chamada Era de Planck. A partir da Era Planck, o Universo vem se expandindo até sua atual forma, possivelmente com curtos períodos (menos que 10−32 segundos) de inflação cósmica.
Diversas medições experimentais independentes apoiam teoricamente tal
expansão e a Teoria do Big Bang. Esta expansão tem-se acelerado por ação
da energia escura,
uma força oposta à gravidade que está agindo mais que esta devido ao
fato das dimensões do Universo serem grandes o bastante para dissipar a força gravitacional.2
Porém, devido ao escasso conhecimento a respeito da energia escura, é
ainda pequeno o entendimento do fenômeno e sua influência no destino do Universo.2
Atuais interpretações de observações astronômicas indicam que a idade do Universo é de 13,73 (± 0,12) bilhões de anos,3 e seu diâmetro é de 93 bilhões de anos-luz ou 8,80 ×1026 metros. 4 De acordo com a teoria da relatividade geral,
o espaço pode expandir-se tão rápido quanto a velocidade da luz, embora
possamos ver somente uma pequena fração do universo devido à limitação
imposta pela velocidade da luz. É incerto se a dimensão do espaço é
finita ou infinita.